Em conclusão, proponho um grande princípio que abarca várias das premissas destas teorias da comunicação.
Promovamos o diálogo.
O diálogo é o que permite a construção e reconstrução de significados, agrupados em grelhas de referência que baseiam a nossa comunicação, que vão mudando com o tempo e em função dos nossos interlocutores que, por sua vez, têm as suas, às quais não prestamos a mínima atenção e a nossa emissão não resulta em termos de significado percebido. Por outras palavras, a pontuação dos factos depende da nossa grelha de significados (modelos internos) e o diálogo permite a sua compreensão, “percebendo as diferenças mas também aproximando as semelhanças” (Costa & Matos, 2007:33). Assim, percebemo-nos a nós e ao outro na relação, mudamos de perspectiva do eu e o outro para o nós, numa atitude de permanente descoberta de nós próprios.
Ouçamos o outro, mas numa escuta activa, numa construção a dois, não só metacomunicando, mas também questionando, contribuindo para um desenvolvimento construtivista.
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